segunda-feira, 22 de dezembro de 2008

docagem






























Durante a docagem para reparos como pintura da venenosa, reforço dos cunhos com chapas de aço internas, reparo com fibra nos locais em que entrava água da chuva pelo convés, vernis nas madeiras, limpesa geral, houve um pequeno acidente com o Imperador durante a retirada da água. Por incrível que possa parecer, o único dano foi primeira camada da tinta da popa (em vermelho) que ficou arranhada. O veleiro se desprendeu do trator na rampa e sentou sobre o trapiche.





terça-feira, 16 de dezembro de 2008

férias e treinos

Dia 12/12, saí de Criciúma às 04:30 para dar tempo de chegar em Fpolis ajustar tudo no barco para aproveitar o vento Sul e tentar chegar até cachadaço em Porto Belo, um dos locais mais abrigados do mundo para veleiros. Tem até restaurantes flutuantes. Foi o dia todo preparando o veleiro para sair, mas à tarde já não havendo mais tempo hábil para a saída e ancoragem em local seguro, resolvi pernoitar no veleiro na marina. Dia 13/12 as 05:00 já estava subindo a costa quando o vento parou totalmente. Fiquei boiando por várias horas, até que abortei a viagem por falta de vento e previsões de chuvas. Como não tenho que provar nada para ninguém e vela é diversão, então fica para outro dia. O roteiro para este verão é: Tinguá e Ganchos em Governador Celso Ramos, Cachadaço em Porto Belo, Camboriú, Porto de Itajaí e São Francisco do Sul (Capri).

sexta-feira, 31 de outubro de 2008

AGRADECIMENTOS/ APOIOS

JÁ DÁ PARA COMEÇAR A FAZER UMA LISTA DE APOIOS AO PROJETO, MESMO QUE O MESMO TENHA SIDO PRORROGADO. VAMOS LÁ. AGRADEÇO AOS MEUS EX-ALUNOS PELA ATENÇÃO E FORNECIMENTO DE DETALHES EM MADEIRA E AÇO PARA O VELEIRO.

quarta-feira, 22 de outubro de 2008

planejar e executar


Planejar é importante, mas chega uma hora que temos que executar. Quando teu feeling disser...vá! tem que ir. Aos 48 retrocedo e vejo que a margem de acertos é de 70% a favor de ter feito já. Este impulso pode ser a chave de fazer, não fazer, ou ter que esperar alguns anos para tentar fazer com que teu projeto se realize, se ainda tiver vontade de realizá-lo.

sexta-feira, 3 de outubro de 2008

crise econômica mundial

Mas o que tem a ver crise com velejar? é que ela está influenciando a data de saída, tendo em vista que para tal empreendimento deve haver uma certa disponibilidade financeira.
Mas o que me chama a atenção é que esta crise placebo ou crise moral foi criada e muito bem engendrada (crise placebo pq a midia consegue fazer todos acreditarem que ela existe, moral pq. os orgãos reguladores "não quiseram" enxergar o que estava ocorrendo na terra do Tio San).
Não sou economista, não estudei seus fundamentos, mas tem o feeling. Consulte 10 economistas hoje que cada um dará uma opinião diferente, então também posso dar.
O Ex presidente do banco central americano diz que a crise será rápida, o prêmio nobel de economia Joseph Stiglitz diz que será prolongada, que é uma das piores.
Vejamos pois....começou ano passado quando o HSBC resolveu vender seus papéis atrelados aos financiamentos imobiliários. Estes papéis eram podres e os bancos efetuaram um acordo para não vender, ir embarrigando o problema que começou com o excesso de crédito, falta de critérios para concessão, incompetência dos bancos americanos em emprestar (R-D= cap. pagto.).
Emprestavam sem garantias suficientes ou com garantia super estimada. Por exemplo, uma casa que valia 100 mil era avaliada o valor suficiente para o mutuário contrair novos créditos. Só que os juros aumentaram, o número de empréstimos para uma mesma pessoa aumentou, o salário estagnou. E chamaram isto de sub prime.
Este subprime tinha títulos que poderiam ser negociados, mas como estavam abaixo do valor de mercado, os bancos fizeram um acordo para tudo virar em pizza, o que não deu certo devido ao HSBC que começou a se desfazer destes papéis (que por sinal atende muito mau aqui em Criciúma).
Mas, e agora, de repente todo o problema está somente nestes sub primes? Talvez eu esteja enganado, só o tempo dirá, mas está tudo sendo ajustado paros poderosos lucrarem mais ainda. De repente a crise é mundial, e todos os bancos quebram num só mês e querem dinheiro para serem salvos. De repente ninguém tem mais dinheiro, o planeta está acabado.
O FMI disse dia 02/10 que é a pior crise (ele está aí para não deixar isto acontecer e é um dos responsáveis por isto, só está dizendo que é a pior para tentar justificar sua incompetência), o Lula diz que é a pior crise, mas até ontem ele não dizia isto (os americanos mandaram ele dizer a partir de hoje), o Bacen quer saber se Bin Laden tem conta no Brasil?????? (ele tem é banco próprio, sustentado por gestores de furtunas anti américa), e os bancos aumentam a taxa de juros aqui no Brasil (semana passada uma prestação que estaria em 530 reais hoje está em 700 reais- quanto não irão lucrar com esta suposta crise?).
Por enquanto esta não é a pior crise:
10) Wall Street 1901-03: -46%O mercado foi assombrado pelo assassinato do presidente McKinley, em 1901, juntamente com uma grave seca meses depois, no mesmo ano.
9) Wall Street 1919-21: -46%Havia receio de que o novo setor automobilístico se tornaria sobreaquecido, imaginando que a produção de automóveis chegara ao estágio da saturação.
8] Wall Street 1906-07: -48%O mercado arrepiou-se todo após o presidente Theodore Roosevelt ter ameaçado manter na rédea curta os monopólios que floresceram em diversos setores industriais, principalmente no setor ferroviário.
7) Wall Street 1937-38: -49%Uma baixa excessiva dos preços foi motivada pela política do New Deal de Franklin Roosevelt.
6) Londres 2000-2003: -52%O Reino Unido assumiu o sexto lugar na tabela do mercado ao cair 52% entre 2000 e 2003 como os investidores sofreram as conseqüências do colapso da bolha da teconologia.
5) Hong Kong 1997-98: -64%O mercado acionário de Hong Kong sofreu uma pesada queda em 1997-1998 após a deserção dos chamados Tigres Asiáticos, países emergentes da Ásia.
4) Londres 1973-74: -73%Crise do petróleo, quando os países da OPEP decidiram elevar os preços do produto de uma hora para outra. A bolsa de Londres caiu 73%.
3) Japão 1990-2003: -79%Em terceiro lugar, com um declínio 79%, foi o mercado acionário japonês, que sofreu uma prolongada queda de preços entre 1990 e 2003, o que se transformou num pesadelo deflacionário, e esta bolsa ainda não se recuperou, está com perdas de 71% nesta data.
2) E.U.A Nasdaq 2000-2002: -82%O fim da bolha das empresas .com, que surgiram e terminaram rapidamente (estas perdas ainda não foram recompostas, nesta data acumula perdas de 61%).
1) Wall Street 1929-32: -89%A maior de todas as crises econômicas, que fez a bolsa de New York cair 89% entre 1929 e 1932 (mas que foi facilmente solucionada quando um novo presidente assumiu e concedeu crédito).
O que está acontecendo agora:
- Os países continuam a comprar e muito títulos do governo americano, inclusive com ágio. Um país que está para quebrar teria esta procura?
- Alguns milinários compraram ontem milhares ações da GE (alguns bilhões de dólares);
- E há países financiando o rombo da balança comercial americana que está em torno de 60 bi por mês. Até quando? hora, se outros países não financiarem este rombo não haverá mais consumo e todos quebram. E o que são 60 bi repartidos entre asiáticos e europeus?
Funciona assim por lá e por aqui também: por exemplo, para alguém conseguir vender para alguns supermercados daqui, o metro quadrado da gôndola deve dar lucro. Se não está dando lucro, o fornecedor deve "ajudar" a dar lucro, dando seus produtos por um período. Aconteceu comigo quando eu era fornecedor e continua acontecendo. É diferente? só nas sifras. É uma espécie de enxoval para auxiliar no lucro.
Sacou? o Chinês para vender para o americano tem que comprar seus títulos, tem que injetar dinheiro na economia deles para fazer "girar" dinheiro, e assim os americanos compram suas porcarias, e eles compram minérios e caminhões do Brasil, e nós compramos suas porcarias também.
- E essa correria para tirar o dinheiro das bolsas? é que ninguém sabe onde colocar o dinheiro, um vê o outro fazendo e faz também, pq estão totalmente perdidos, ocorre o efeito manada ou maria vai com as outras.
- E ficou bem claro que quem manda no planeta é o americano. Viram o que o congresso fez? Perdas de um trilhão num dia nas bolsas. Só por não terem aprovado um mísero pacote psicológico de 700 bi (ainda não foi votado, mas tenho certeza que vão votar a favor, todo o tumulto foi só para mostrar a sua força para o planeta), que não dá para nada.
Mas o recado está dado: nós erramos em conceder o crédito, fomos ganaciosos, mas vcs., o resto do mundo, vão ter que nos ajudar a tapar o furo financeiro. Se não fizerem nós acabamos com vocês, mesmo se armas, sem bombas. Afinal, 30% do consumo do planeta é nosso.
- Quanto estes diretores de bancos não estão ganhando nas fusões? quanto os congressistas não ganharam para ficar de mau com o presidente dos EUA, o "Bucha" e depois votar a favor, como num passo de mágica?
Aquela cara de derrotado do presidente americano alguém acredita que é verdadeira? tudo maquiagem para a TV. Tem que ter cara de flagelado neste momento, cara de que está na fila do SUS. Ele é o maior culpado, pois só queria que houvesse consumo e não ajudou o povo a "se tocar" que deveria haver um freio, um ponto de equilíbrio, a tal de capacidade de pagamento (receitas-despesas). Senão qualquer assalariado quebra mesmo.
Em 1947, Victor LLebout escreveu: "A nossa economia produtiva exige que façamos do consumo a nossa forma de vida, que tornemos a compra e o consumo de bens em rituais, que procuremos nossa satisfação espiritual, a satisfação do nosso ego no consumo, precisamos que as coisas sejam consumidas, destruídas e descartadas num ritmo cada vez maior" (é a obsolecência planejada e perceptiva). Esta é a bíblia. E tudo continua como dantes....
Ontem o ex-presidente do Fed , o Alan, disse que a crise será rápida. Claro que sim, é só o tempo para todos os milionários continuarem a ficar cada vez mais ricos. Então..crise? que crise, manipulação sim. Mas só o tempo dirá se estou certo.
- Os governos estão comprando empresas e estão se fortalecendo, bem ao contrário do que o ex Fernando Henrique disse que era para fazer. O Estado está tomando as rédeas. E lucrando muito. Os EUA compraram na semana passada por 2,24 cada ação da AIG e 3 dias depois estava a 5,35 cada ação. De bonzinhos eles não tem nada, compraram pq. daria lucro.
- Está faltando dinheiro no mercado? para boas empresas não falta.
- faltou falar mau da Miriam da Globo. Ela não sabe nem ler o que escrevem para ela, não tem posição. Só fala o que algum economista falou para ela e nem dá o nome aos bois. É um papagaio. Nada crítica, tem que vender notícia, por favor, não assistam a globo nestes momentos. Esta é a crise do pessimismo, da manipulação da mídia.
Temos que tirar o chapéu, os caras são bons de golpe. Vai render um filme.
Ruim para uns, melhor para outros. O Brasil é um dos melhores países emergentes para se investir de, tem o investmet grade, tem a melhor regulamentação do sistema bancário do planeta, a Bovespa é super fiscalizada (temos a CVM), temos a CBLC (que costodia os ativos da bolsa) e é considerada a melhor do mundo, tudo super transparente. Creio que os investidores, agora escaldados e desconfiados irão procurar mercados mais seguros.
A nova crise, mas de verdade? a chinesa, dentro de uns 3 a 5 anos.

terça-feira, 19 de agosto de 2008

fotos da escuna, dos barcos sendo rebocados, do veleiro de aço de um casal da Nigéria, do veleiro apelidado de papa móvel e eu com cara de cansado

nascer da lua na beira mar












































quase naufrágios...

Buenas, a intenção era uma velejada entre os dias 16 e 19/08/08, com uma volta na ilha de Santa Catarina, descendo pelas baias norte e sul e depois retornando pelo mar aberto, o que não foi concretizado desta feita. A saída no dia 16 às 09:12, da marina da Marina Sea Escape no estreito foi tranquila, ventos de Norte- Noroeste na ordem de 3-4 nós (cada nó = 1,85 km/h), o veleiro deslizava suavemente e lento nas águas da baia norte e depois baia sul, mas um pouquinho a mais de vento não seria nada mau, para dar tempo de pernoitar ao lado da ilha do Papagaio, na praia do Sonho, então dei 3 batidinhas no gel coat, dizem que o vento vem quando se faz isto, e veio dentro de uns 15 minutos, mas veio com tudo e de repente, rasgando de nordeste e o veleiro quase capotou, pois estava a todo o pano, me agarrei no guarda mancebo para não ser jogado na água que estava a 18º C, o que me garantiria somente uma hora de sobrevivência. Passado o susto reduzi o pano, recolhendo a genoa 3, só na mestra também estava difícil de controlar, mas como eu estava sem os rizos, fui assim mesmo. Agora outro sufoco. Ao sul da ilha, há alguns baixios que podem promover o encalhe repentino. Fiz navegação pela carta náutica, estimada visual, batimétrica (com o sonar) e com o GPS, pois um amigo meu me forneceu os way points que o veleiro Daikiri de um casal de sulafricanos que estava em Laguna forneceu. Um pequeno erro e babaus. Nesta região o rádio VHS não tem alcance para pedir socorro para a marina. Agora era só passar pelo canal de Naufragados (sugestivo o nome) e ir para a Ilha do Papagaio ou até o Pântano do Sul na Ilha para ficar abrigado dos ventos Norte. Tentei ir até o Pântano, mas correnteza estava muito forte e resolvi ir para meu local abrigado, ao lado da ilha. Joguei o ferro (âncora) ao final da tarde, mas não segurou, tentei várias vezes e a correnteza me levando para o mar aberto. O fundo era de areia dura, o que não permitia que a âncora segurrasse. Já entrava a noite quando um conhecido numa lancha a uns 300 m do veleiro, por rádio me falou para ficar numa poita, pedi para ele sinalizar onde estava a dita cuja, mas ele já estava saindo do local, pois um carro espera para levar ele para a "civilização". Seriam só mais uns 5 minutos, mas ele não pode ou não quis esperar. Voltei para próximo de onde eu estava e lutei 5 horas para ancorar. Minha resistência física já estava no limite, sem comer desde as 5 da manhã, começou a dar cãimbras no dedão da mão, nos abdominais e atrás da perna (era o acúmulo do ácido lático já com micro rupturas). Liguei no celular para um amigo em Fpolis que tem uns 50 anos de experiência de vela para pedir um "help", tentei carregar o celular através do *7000, banco Bradesco, mas o serviço não estava disponível, mesmo assim me sobravam alguns minutos de crédito, ele me falou para unir as duas âncoras com uma manilha que tem nelas, mas os parafusos estavam cheio de cracas, o que não foi fácil de fazer, a lanterna grande que tem alcance de 2 km parou de funcionar e a lanterna de cabeça quebrou quando uma onda me jogou de cabeça contra o cockpit. Tive que fazer tudo no escuro no meio não sei de onde, com vento forte, chuva e ondas de leste. Naquele sufoco acabei ficando muito perto da praia, mas o vento nordeste me empurrava para fora da praia. Sem comer, exausto, fui dormir, ou pelo menos tentar dar umas cochiladas. Às 6 da manhã o nordeste parou e as vagas me levaram para a praia, lutei tentando fazer o motor funcionar e nada, e tentei colocar as velas, mas não deu tempo, encalhei na primeira rebentação. Sensação de impotência, burrice, pois eu já havia lido que isto poderia acontecer, mas um cérebro cansado, com medo, não raciocina normalmente, pulei na água gelada, nadei e depois fui correndo atrás de algum pescador para me rebocar. Consegui uma embarcação de passeios turísticos para me rebocar, mas como ele não poderia chegar perto da praia para não encalhar, tive que saltar na água com a corda (cabo), domingo cedo, nadando até o veleiro para tentar retirar ele daquela situção deprimente. Somente depois de umas 3 tentativas foi conseguido. Eu com um baita frio. As 8 h fui fazer o levantamento dos estragos. Por dentro do veleiro tudo revirado e molhado, pois a primeira onda molhou dentro do barco. Sorte que os eletrônicos estão sempre protegidos com plásticos. E a cana de leme quebrou, o que impediria o retorno para a marina. Moral abalada. Daí recebi uma ligação informando de que estaria vindo para a ilha do papagaio uma escuna de 19m com motor de 280 Hp para resgatar aquela lancha de ontem à noite, que quase afundou, e eu iria de reboque também. Beleza, problemas resolvidos !!! Que nada. A uma da tarde do dia 17 retornando para a Marina Sea Escape com a escuna, rompe o cabo de reboque, mar aberto, ondas de leste levando os dois barcos para o costão. Uma lancha de 300 mil reais perto da destruição. E o meu veleiro também...Mas o funcionário da escuna conseguiu pular na lancha e colocar cabos de boa qualidade. Estávamos numa velocidade um nó, bem lentos para passar a região do canal dos Naufragados, quando comecou a romper o cabo do veleiro. Daí me falaram que se rompesse era para eu pular no veleiro, abrir a vela (o motor eu havia deixado na pousada Mares do Sul na praia do Sonho), e tentar retornar para a praia. Eu não concordei, não estava em condições de fazer mais nada, exausto, acabado. Quando que de repente acontece o estofo de maré, mar calmo conseguimos trocar o cabo de veleiro e ir lentamente até a marina, chegando de noite. Lá chegando a escunatambém encalhou, mas conseguiu sair sem maiores problemas.
É ! velejar não é fácil não, é necessário muita experiência, conversar com vários velejadores experientes (já que cada um tem uma opinião diferente), e passar por estes eventos para não correr riscos excessivos, já que o risco é inerente a esta atividade. Comentei com marujos da escuna que a "coisa não é mole" e eles me disseram que isto não foi nada, eles constantemente passam por situações piores, e que era melhor isto do que ver o Faustão ou ir ao shopping.
Meu erro principal? confiar no equipamento que outros colocaram no veleiro-a âncora-ela deveria ter 10 kg de peso, e tem somente 5 kg para este tipo de fundo. E confiar nas previsões do tempo de internet. Mas continuo com a opinião de que a BR-101 é mais perigosa do que o mar.

segunda-feira, 4 de agosto de 2008

A ORIGEM DOS TRANSPORTES


Sobre a origem dos transportes,
Marconi e Presotto em seu livro de Antropologia (antropologia é a ciência do homem: o homem enquanto integrante de grupos sociais, sua evolução, história, crença, usos e costumes, filosofia, linguagem etc.), descreve que o primeiro vestígio de transporte aparece Mesolítico Escandinavo (12.000 a 10.000 a.C.) com um tipo de canoa. Quanto ao neolítico (10.000 a 4.500 a .C.) as provas referem-se apenas aos aquáticos: canoas e pirogas
O homem, primeiramente, utilizou troncos, cabaças e peles cozidas e infladas, para flutuar ou sustentar-se sobre as águas. Esse recurso ainda é muito utilizado por alguns povos. A seguir vieram as embarcações. A princípio simples, rústicas; depois envolvendo técnicas cada vez mais complicadas, especialmente as relativas à navegação de alto-mar, que requerem conhecimentos sobre ventos, astros e instrumentos específicos. Os primeiros meios de transportes aquáticos, de acordo com provas existentes, reduziam-se a canoas, pirogas, balsas e jangadas. O material utilizado varia desde a madeira (troncos de árvore), bambu, junco, hastes de papiros, filhas de palmeira, cascas de árvores, cortiça, até o couro. O tamanho e a resistência relacionam-se ao tipo de acidente geográfico: rios, lagos, mares e oceanos. Formato, função, técnica de construção e estética (simples ou ornamentadas) também não são uniformes.

FONTE DO LIVRO: Antropologia: uma introdução. Marina Marconi e Zélia Presotto. SP: Atlas. 2006.
Na foto, uma "canoa mais moderna".

sábado, 2 de agosto de 2008

qualidade




MEU NENÉM ME AJUDANDO NAS AMARRAS E ATRACANDO NO IATE CLUBE VELEIROS DA ILHA EM FLORIANÓPOLIS.
FOMOS GENTILMENTE RECEBIDOS E CONVIDADOS A ATRACAR NO CLUBE POR 48 HORAS, SEM CUSTOS.
POR ESTA EU NÃO ESPERAVA.
MEUS AGRADECIMENTOS AO PESSOAL DE LÁ, FUNCIONÁRIOS ALEGRES E PRESTATIVOS. ISTO ME DEU UMA IDÉIA.
ENTRETANTO A QUALIDADE DE SERVIÇOS E PRODUTOS É ALGO QUESTIONÁVEL. PRODUTOS DA CHINA? TERRÍVEL!! QUALIDADE DE ATENDIMENTO NO BRASIL (principalmente em Criciúma- SC)?? UIIIIIII !!

CALMA, NÃO SOU EU NÃO, MAS AINDA CHEGO LÁ.






só fotos do último treinamento em julho/2008, nas bahias sul e norte em Floripa. Será que estou com cara de cansado??



terça-feira, 17 de junho de 2008

Mudança...



Mudar o estilo de vida é fácil, mas mudar de forma consciente, ai a coisa complica. Mudar é o que fazemos todos os dias... mudamos de humor, mudamos de ambiente, mudamos de roupas, mas, mudar de verdade... estamos sempre presos a coisas que supostamente nos dão conforto... é ai que mora o perigo.
A vida nos prende a coisas que muitas vezes viram um círculo meio que vicioso e dele não conseguimos sair.
O conforto gerado pelas coisas que compramos, nos gera um apego sem fim.
Mudar é algo mais que necessário e se começa com uma decisão... uma decisão que deve ser tomada por mais dura que seja.
A vida toma muitas decisões para nós todos os dias... é o emprego que deixa de existir, o mercado que muda as regras, o chefe que muda e até o trânsito que muda... e acabamos achando que somos imutáveis.
E o medo?Realmente... tememos trocar o certo pelo duvidoso... mas, o que é certo?
Se você tem algum bem de hora para outra ele deixará de existir... nada é durável, nem os impérios como Roma, Egito... nada dura. Então, não existe nada certo a não ser a morte.

Humildade com as forças da natureza e com humanos...



HUMILDADE NAS INTEMPÉRIES e nas ações dos humanos
“por detrás da matéria há algo de inexplicável”.
Pode-se começar por aí, nesta frase de Einstein a explicar o que seja Humildade e a necessidade de possuirmos ela frente às intempéries da natureza (também).
Pode ser uma virtude humana guiada pela razão e pela fé. Razão é quando temos o discernimento para agir com conhecimento técnico. Fé nem vou entrar neste mérito por que cada um tem sua teoria. Assim, a humildade não é depreciativo, é saber exatamente o que somos o que valemos e envidar esforços para melhorar, se aperfeiçoar. Mas, a verdadeira humildade, é aquela que o homem tem consciência e possui uma convicção do que ele é, da sua capacidade, da sua força ou da sua fraqueza, compreende a sua inferioridade, reconhece seus limites mas, não sofre por isso, se esforça e trabalha para ser melhor e procura constantemente seu aperfeiçoamento.
Ser humilde é saber ir até o ponto de não interferir nos outros, ser humilde é não intrometer-se na vida dos outros. E normalmente ela ocorre com o decorrer da idade, das experiências e tropeços. Os novos em idade tem a tendência a "achar" que sabem tudo. Ainda bem não é!!!!???é necessário que alguém arrisque e transforme o curso das "normalidades".
A humildade é uma virtude que atua sem ilusão, sendo guiada pela razão, fator este importantíssimo numa velejada, reconhecendo as forças da natureza e estando preparado para agir em casos extremos. Humildade com técnica é o seguinte: só se aproximando com humildade da coisa é que ela não escapa totalmente (daí surgem as mais diversas interpretações, onde cada um reflete para sí).
Na visão do filósofo Kant, é “o sentimento da pequenez de nosso valor perante a lei” considerando ele hipocrisia pretender os favores de Deus ou dos homens.
Agora, no “trato” com os humanos a “coisa” muda, como bem nos lembra Freud, que os homens não são criaturas meigas e suaves, mas sim seres agressivos, que encontram prazer em seus impulsos de dominação. Consta que certa vez perguntaram a Buda se devemos pagar o mal com o bem. E Buda respondeu: “Não. Devemos pagar o bem com o bem e o mal com a justiça.” Então, "parece" que a receita é ser humilde com as forças da natureza (clima) e ter precaução com humanos.
E fica a reflexão: Por que o mar é tão grande, tão imenso? Por que teve a humildade de colocar-se alguns centímetros abaixo dos rios.

domingo, 15 de junho de 2008

Como se localizar no mar?







A tecnologia nos proporcionou facilidades que permitem a localização rápida e eficiente. Cartas náuticas da região a navegar, compasso, régua náutica, borracha, lápis e alguns GPS (um para uso e os outros dois sobrassalentes ficam numa panela de pressão-previne de descargas magnéticas e umidade).



auto motivação







Não é "mole" efetuar as revisões em um veleiro. Quando tudo parece que está em ordem surgem novas tarefas. Mas agora o painel solar está corretamente instalado para que o rádio VHF tenha energia e a TV de LCD possa funcionar. Na foto acima está o painel de comandos eletrônicos que apesar de toda fiação ser nova tinha duas soldas desconectadas dos terminais elétricos (chave geral), que impossibilitava a iluminação da bússola externa. Bomba hidráulica de água para a pia e chuveiro funcionando OK. Fogão de uma boca OK. A vela genoa 2 (vela da frente) foi encaminhada para a revisão das costuras no Iate clube Veleiros da Ilha.
Para que se tenha vontade de fazer isto tudo, tem-se que ter uma "baita" auto-motivação. Mas de onde vem isto?????????????
Na visão de alguns pensadores, a motivação pode ser definida como um processo endógeno, responsável pela intensidade, direção e persistência de uma pessoa para atingir determinada meta.
Abraham Maslow, Frederick Herzberg, Douglas MC Gregor, Skinner, Alderfer, Turner, Lawrence, Adams, Vroom e Hackman Oldham são precursores deste pensamento.
Motivação é o balanceamento entre o desempenho do profissional e a satisfação das necessidades. O desempenho de uma atividade é saber o que fazer, saber como ter vontade ou a energia própria para agir.
A motivação é um conjunto de fatores psicológicos (conscientes e inconscientes) de ordem fisiológica, intelectual ou afetiva, as quais agem entre si e determinam a conduta de um indivíduo (Dicionário Aurélio).
Para Maslow, as necessidades são: fisiológicas (alimento, ar, água, abrigo, sexo); segurança (poupança, saúde, INSS); social (relações sociais); ego (autoconfiança, auto-estima, reputação; auto-realização; auto-satisfação).
É o esforço que a pessoa faz para atingir determinado objetivo, que engloba uma expectativa de desempenho e resultado em função de um desempenho.

Temos companheiros


Dois veleiros de Suíços estão ao lado do Imperador. Um deles, o da foto, é construção caseira, de alumínio, com 33 pés (cada pé = 0,3048 cm). Conversando com um dos ocupantes, idade aproximada de 28 anos, ele me falou que não tem previsão de parar de velejar. Quando faltar dinheiro voltará para a Suiça, trabalhará um pouco e continuará a viagem. Já estão há dois meses em Florianópolis e irão até Buenos Aires no verão, quando os ventos predominantes de Norte, Nordeste irão "empurrar" o barco até lá.

Quer ter o que fazer? Quer se divertir? compre um veleiro


Tudo tem que ser revisado, no mar não tem um mecânico de prontidão para nos auxiliar. Mas estas revisões dependem das condições climáticas. Por exemplo, para trocar a lâmpada que estava queimada no topo do mastro (luz de tope), o dia tem que estar calmo, sem ondas, sem chuva, para que alguém possa ser içado até lá. Na foto o profissional Sr. Guedes executando esta atividade. Sua vida estava em minhas mãos, já que eu comandava o cabo de içamento. Um "mal súbito" e tchau Sr. Guedes.

sábado, 7 de junho de 2008

Colocando projetos em prática...


O tempo gasto só tem algum significado quando um dia os planos deixam de ser planos e se transformam em ação. Está na hora de envelhecer os planos. Então decidi neste dia 06/06/2008 efetuar minha primeira velejada sozinho.
Ao lado fotos do piloto automático na travessia da baia em florianópolis.

Após alguns cálculos e visualização da carta náutica, é só programar o rumo que se deseja que o piloto "leva" o veleiro. Nas fotos aparece o rumo 225º.

Muito calmo



CINCO DE JUNHO DE 2008. Esta foi a noite mais calma que passei à bordo do Veleiro Imperador. Mar totalmente calmo durante a noite na pequena baia em Santo Antônio de Lisboa-Florianópolis. Nem parecia que eu estava embarcado. Só faltou um vinho chileno, mas estou providenciando uma adega (beber só quando estiver atracado e com segurança).
Às 06:15 reclamei para um pescador que passava à bombordo do Imperador, que hoje não haveria vento para dar umas bordejadas. Ele me disse: vai dar vento sul. Mas como sabes? perguntei eu...Ele falou: Táz vêndu aquél nuvi? ólhi! ólhi! ólhi!
Que nuvem? perguntei eu. Aquela moço...
Obrigado pelo moço, mas a internet disse que não haveria vento. CONCLUSÃO: pelas 10:30 veio um ventão sul de arrepiar !!!!!!!!

Acordando no mar


Acordar numa baia calma dentro de um veleiro é algo sublime, digamos assim. Primeiro são as tainhas se alimentando de cracas na parte submersa do veleiro (as ditas obra vivas= tudo que fica na água), ar puro, mar calmo, sem o tumulto das cidades com a correria desenfreada, discussões no trânsito e as pessoas correndo sem saber direito o por quê e para quê.
Ao lado minha cama "meio casal". Dá para dormir "legal". Tem até uma coisa que eu detestava: tapete. Mas tudo isto é bom quando o mar está calmo (hehehehe).
Então surgem as perguntas: só continuar vivendo ou aproveitar o potencial? É só isto que eu quero? Não está faltando alguma coisa? Estou sendo a pessoa que quero, que desejo ser? O que é importante, simplicidade ou acúmulo? Para que tudo isto? Quero esta civilização que me foi imposta? Por que não posso viver longe desta civilização e longe se seus problemas?
Talvez a mesmice me incomode, ou as rotinas.

Administrando um veleiro


Verificando o arcabouço de idéias existentes nas Teorias da Administração, pode-se verificar que várias idéias são aplicáveis e comparáveis com as habilidades necessárias a um velejador ou uma organização com centenas de pessoas. Para velejar é necessário que sejam efetuadas atividades administrativas orientadas para o campo do planejamento, diagnóstico e decisão, equacionando estratégias de ação adequadas e eficazes para soluções de problemas e situações.
Primeiramente pode-se conceituar a empresa de um homem só (velejador solitário, o single handed) como sendo “empresa rudimentar”, e o corpo social (que pode ser uma pessoa) tem que desempenhar várias missões administrativas, como: o programa de ação deve ser preparado e executado; ter direção competente e forte; formular decisões claras, nítidas e precisas; manter disciplina, regras e normas; os interesses particulares devem estar subordinados ao interesse da empresa; zelar pela ordem material; manter tudo sob controle (CARAVANTES, 1998). Para Fayol, organizar uma empresa é dota-la de tudo que é necessário ao seu funcionamento: matérias primas, utensílios, capital e pessoal.
Num veleiro, como exemplo, a matéria prima podem ser o vento e o óleo diesel para o motor; os utensílios podem ser o radar, o GPS (vários para garantir), rádios, balsa salva-vidas, foguetes de sinalização, medicamentos e o dessalinizador; o capital é valor necessário para adquirir a empresa (o veleiro) e para a manutenção mensal (custos de marinas, diesel, reformas, alimentação); o pessoal é o capitão da embarcação e a assistência em terra de Marinhas dos países, guarda costeira, eletricistas, pintores, marceneiros e mecânicos nas marinas de atracação.

quarta-feira, 4 de junho de 2008

administrando os riscos e erros


Agora é a fase das revisões do veleiro. Mas para que tanta revisão? Digamos que está sendo analisada a questão sobrevivência, onde o mínimo de coisas devem/podem dar errado, já que eliminar totalmente o que pode dar errado é quase impossível. Então, o bom senso no diz que devemos olhar cada parafuso, cada conexão, sistema hidráulico, cupilha, eletrônicos, fiação, estado do casco, velas, enfim, tudo...para reduzir os risco e o regresso ser vitorioso.

Risco é a possibilidade de ocorrência de um resultado indesejável, como conseqüência de qualquer evento. Devido às incertezas, o risco é um fato, é inerente . As conseqüências do risco podem afetar o desempenho, o custo, o cronograma de tudo. Para reduzir risco é possível que um projeto tenha que ser reformulado e assim, o risco administrado.
Estamos constantemente sujeitos a risco de todos os tipos. Alguns podem ser evitados, outros não são totalmente eliminados. Para os que não podem ser eliminados, deve-se verificar a probabilidade de ocorrência, a grandeza ou severidade do evento. Assim, os riscos podem ser internos ou externos (do veleiro, clima).
Como avaliar? Decompor o sistema em elementos ou componentes (velas, casco, eletrônicos...); identificar possíveis eventos causadores (soldas da fiação, costuras das velas, estado do motor).
Os riscos estão associados a: maturidade, incertezas, orçamentos, ambiente.

terça-feira, 3 de junho de 2008

popa



Vista da popa e través da embarcação e do vaso sanitário com a bomba hidráulica (tem que ter bundinha).
Popa=ré (aft), través= lateral (boreste ou estibordo- neste caso acima).
Bombordo é o lado esquerdo das embarcações. Boreste ou estibordo é o lado direito. A parte da frente é proa e a parte de trás é a popa.

geração de energia resolvida


Para que tenhamos um mínimo de conforto à bordo, se faz necessário energia 12 Volts onde não há conexão para 220 V. Esta energia é obtida através de baterias (3) que são alimentadas por um painel solar flexível e um pequeno gerador acoplado ao lado do motor, conforme a foto. Isto é suficiente para abastecer uma geladeira (para barcos), TV LCD, rádio AM/FM/CD, rádio VHF (náutico), bateria do Lep Top e várias lâmpadas internas e lâmpadas (4) de navegação externas do veleiro.

segunda-feira, 2 de junho de 2008

mais fotos



vista da entrada (acesso interno-"companionway") ao veleiro e sala. Em fase de revisão é assim, ferramentas por todo o lado.

Iniciam-se os treinamentos




Buenas, veleiro adquirido (O' Day), agora iniciam-se os treinamentos. Ledo engano!!!! Agora é hora de revisar tudo, de conhecer o barco, cada parafuso, cada fiação, cada pedacinho de vela etc. Este veleiro foi totalmente reformado em 2007 e 2008 no Iate Clube Veleiros da Ilha, mas apesar disto alguns probleminhas já foram detectados, como bomba de água para pia e chuveiro que não funcionam, mangueiras do vaso sanitário "estranguladas" (apesar de novas), conexões inadequadas para embarcações (foram colocadas conexões hidráulicas de residências), soldas da fiação ineficientes, alguns fusíveis inexistentes, piloto automático inoperante, falta de equipamentos de segurança exigidos pela Marinha do Brasil. Agora é mãos à obra.


quarta-feira, 21 de maio de 2008

mudança de planos

Bom, todo projeto está sujeito a novos rumos e foi o que aconteceu com a Expedição Mandarim. Depois de muita reflexão, pesando pós e contras, ficou decidido que a compra do primeiro veleiro ocorreria no Brasil.
Aquisição esta já efetuada em maio/2008, possibilitará que os treinamentos sejam efetuados no litoral entre o estado de Santa Catarina e o Rio e Janeiro, por um período suficiente a proporcionar segurança para uma circunavegação. O veleiro está apoitado (atracado) em uma marina na Ilha de Florianópolis.
Por questão de custos, o veleiro adquirido é menor do que o veleiro a ser adquirido nos EUA. Para que se tenha uma noção de valores, um veleiro de 12 metros no Brasil em torno dos anos 1990 está 250 mil reais. Compra-se um com estas especificações nos EUA por 60 a 100 mil reais e com o detalhe de os de lá estarem equipados para viagens oceânicas. As vendas são "porteira fechada". No Brasil alguns "pelam" o barco para vender.
Em breve fotos e filmagens do veleiro.

domingo, 4 de maio de 2008

Esse é "macho"

Quem disse que não dá para enfrentar pauleira sozinho?
http://www.youtube.com/watch?v=z_ExqQ80T5g

quinta-feira, 10 de abril de 2008

soltar as amarras

"depois de algum tempo você aprende [...] que as circunstâncias e os ambientes têm influência sobre nós, mas nós somos responsáveis por nós mesmos .[...] Aprende que não importa aonde já chegou, mas onde está indo. [...] E que pode ir muito mais longe. [...] Nossas dádivas são traidoras e nos fazem perder o bem que poderíamos conquistar, se não fosse o medo de tentar."

William Shakespeare

Pense bem: "nossas dádivas são traidoras".

terça-feira, 8 de abril de 2008

Países a visitar


Obs: quadrado em preto se refere ao Nepal
Estados Unidos (somente Califórnia), México, Guatemala, Honduras, Nicarágua, El Salvador, Costa Rica, Panamá, Colômbia, Equador, Polinésia Francesa, Ilhas Cook (Nova Zelandia), Tonga, Fiji, Nova Zelândia, Austrália, Nova Guiné, Timor Leste, Indonésia, Tailândia, Índia, Nepal (escalada até 5.545 m de altitude), Yêmen, Etiópia, Arábia Saudita, Egito, Chipre, Grécia, Albânia, Iugoslávia, Bósnia, retorno para o Brasil (Natal, Porto Seguro, Florianópolis).

domingo, 6 de abril de 2008

a expedição


A Expedição Mandarim será com um veleiro de 12 metros de comprimento por 3,60 de largura, 2,10 de altura interna. Será realizada pelo professor Universitário Gerson Luis de Boer Philomena (Bacharel em Gestão do Turismo, MBA Gestão Empresarial, Mestre Ciências Ambientais).
OBJETIVOS: volta ao mundo em mais de 25 países; efetuar palestras para instituições sobre turismo, meio ambiente, qualidade de vida, planejamento, risco, motivação; efetuar trabalho voluntário em ilhas da Oceania na área da agronomia.
E PARA OS FUTUROS ADMINISTRADORES: para que um projeto seja bem sucedido, deve-se dentre outras coisas: ter os objetivos bem definidos, encontrar parceiros (talvez fornecedores, apoios), efetuar vários cursos que servirão de base para solucionar possíveis problemas, ter pessoas que colaborem, efetuar divulgação, ter visão de curto, médio e longo prazo, ter planos B (se der problema em alguma coisa, partir para outras soluções), ter flexibilidade e adaptação, planejar muito, ter a "cabeça aberta" para absorver problemas futuros, ter visão, administrar riscos.
Se teu projeto não é bom às vezes não adianta insistir, pois pode já ter fracassado e nem viu ainda. A motivação (auto-motivação) deve ser uma constante. Procurar alternativas para não "esmorecer" durante a fase de planejamento. PARA COMEÇAR ESTÁ BOM...
Agora vejamos algumas influências externas, ou "ruídos" que um projeto pode ter, por João Sombra:
"[...]Um dos maiores ruídos de todos é a “inveja”, esta vem camuflada de diversas maneiras. É necessário estarmos sempre muito atentos para identifica-la e elimina-la.
Este ruído estará presente sempre, quer na fase preparatória, quer na fase de realização ou quer na fase do término de seu projeto. E quanto mais sucesso estiver tendo mais invejosos irão aparecer.
Tipos normais de invejosos:
· Falso protetor- É aquele falso amigo que aparece querendo alerta-lo do perigo que esta impondo a sua família, com esta sua idéia maluca , sem pé nem cabeça.[...] Na verdade ele esta classicamente tendo a intenção de demove-lo de sua idéia por não ter capacidade e força de vontade suficiente para abraçar tal idéia, e por tal utilizará de todos os meios disponíveis a seu alcance para evitar seu sucesso.
· O do contra – Este todas as vezes que você estiver apresentando uma idéia ou um ponto de vista ele fatalmente o estará questionando e se colocando em posição antagônica. Sua marca maior é sempre falar mal de você e de seu Projeto tentando coloca-lo no ridículo. Infelizmente há pessoas de pouco pudor mental que dão ouvidos a este tipo de ruído.
· O sabichão – Este é o pior dos invejosos pois jamais admitirá que voce possa deter um conhecimento superior ao dele, isto para este tipo de ruído é a morte. Quanto mais você crescer em seu Projeto e mais experiência adquirir [...], mais ainda crescerá e aparecerão em seu caminho este tipo de ruído. Devem ser de imediato detectados e serem neutralizados. Caso contrário poderão criar um grande dano em seu Projeto. Normalmente estão acompanhados de sua própria platéia, também formada por ruídos deste tipo só que ainda aprendizes e utilizam estes elementos de sua platéia como “boi de piranha”, para não se exporem diretamente.
· O desrespeitoso – Normalmente não é muito íntimo de um bom caráter. No sentido de aparecer com sua pouca idade afronta e desrespeita as pessoas mais velhas como se estivesse tratando com os da sua idade. Normalmente vem de famílias onde o respeito pelas pessoas mais velhas, ou mesmo pais e mães não são a tônica. Elementos desprovidos de qualquer experiência e sensibilidade desrespeitam para poder aparecer.
Você deve estar sempre atento para detectar os ruídos e os aspectos negativos que irão aparecer, principalmente após sua viagem (projeto) estar em pleno curso e estiver se tornando conhecido. [...] Como alguns dizem:[...] o sucesso incomoda e a inveja se sobrepõe a razão. "