sábado, 7 de junho de 2008

Acordando no mar


Acordar numa baia calma dentro de um veleiro é algo sublime, digamos assim. Primeiro são as tainhas se alimentando de cracas na parte submersa do veleiro (as ditas obra vivas= tudo que fica na água), ar puro, mar calmo, sem o tumulto das cidades com a correria desenfreada, discussões no trânsito e as pessoas correndo sem saber direito o por quê e para quê.
Ao lado minha cama "meio casal". Dá para dormir "legal". Tem até uma coisa que eu detestava: tapete. Mas tudo isto é bom quando o mar está calmo (hehehehe).
Então surgem as perguntas: só continuar vivendo ou aproveitar o potencial? É só isto que eu quero? Não está faltando alguma coisa? Estou sendo a pessoa que quero, que desejo ser? O que é importante, simplicidade ou acúmulo? Para que tudo isto? Quero esta civilização que me foi imposta? Por que não posso viver longe desta civilização e longe se seus problemas?
Talvez a mesmice me incomode, ou as rotinas.

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