sábado, 7 de junho de 2008

Administrando um veleiro


Verificando o arcabouço de idéias existentes nas Teorias da Administração, pode-se verificar que várias idéias são aplicáveis e comparáveis com as habilidades necessárias a um velejador ou uma organização com centenas de pessoas. Para velejar é necessário que sejam efetuadas atividades administrativas orientadas para o campo do planejamento, diagnóstico e decisão, equacionando estratégias de ação adequadas e eficazes para soluções de problemas e situações.
Primeiramente pode-se conceituar a empresa de um homem só (velejador solitário, o single handed) como sendo “empresa rudimentar”, e o corpo social (que pode ser uma pessoa) tem que desempenhar várias missões administrativas, como: o programa de ação deve ser preparado e executado; ter direção competente e forte; formular decisões claras, nítidas e precisas; manter disciplina, regras e normas; os interesses particulares devem estar subordinados ao interesse da empresa; zelar pela ordem material; manter tudo sob controle (CARAVANTES, 1998). Para Fayol, organizar uma empresa é dota-la de tudo que é necessário ao seu funcionamento: matérias primas, utensílios, capital e pessoal.
Num veleiro, como exemplo, a matéria prima podem ser o vento e o óleo diesel para o motor; os utensílios podem ser o radar, o GPS (vários para garantir), rádios, balsa salva-vidas, foguetes de sinalização, medicamentos e o dessalinizador; o capital é valor necessário para adquirir a empresa (o veleiro) e para a manutenção mensal (custos de marinas, diesel, reformas, alimentação); o pessoal é o capitão da embarcação e a assistência em terra de Marinhas dos países, guarda costeira, eletricistas, pintores, marceneiros e mecânicos nas marinas de atracação.

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